domingo, 29 de agosto de 2010

O eterno retorno

Sobrevivi, pois, a tudo. De volta à Italia. Em poucas horas, de volta à Pisa.

Em breve, as histórias.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Rapidinha 3

Eu sou Franz Kafka.

Rapidinha 2

Praga. Nada mais a dizer.

domingo, 15 de agosto de 2010

Rapidinha

Já sobrevivi Bruxelas e suas cervejas e Estocolmo e suas loiras.

Hoje sigo para Copenhagen. Fotos infelizmente, só no final.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Esboços

Na página 107, o personagem relatava: "sinto que atingi o ápice, a sabedoria, a compreensão de tudo. Compreendo o mundo, compreendo o que as pessoas pensam, até mesmo as razões pessoais para suas brigas e guerras. Entendo as razões, como entendo a motivação dos assassinatos, como entendo o papel da burocracia na pós-modernidade e a exasperação dos politicos e seus adversários. A ânsia da imprensa e suas segundas intenções, as corrupções e fraudes, mas também compreendo o voluntariado, a existência do amor e da esperança, da honestidade. O carinho e a ajuda de pessoas comprometidas com os outros, entendo tudo e todos, os bons e os maus, o que os motiva e o que os leva a serem o que são e a agirem como agem. Entendo o mundo, sim, estou ali em cima, vejo das alturas a humanidade explicada, mas eles não me compreendem e não compreendem uns aos outros. Ter a consciência de tudo, inclusive a consciência de saber que nunca serei compreendido, ao contrário do que um dia imaginara, me causa apatia, me deixa inerte, sentado no topo do mundo, desmotivado. Fico ali, parado, vendo o mundo passar, sabendo que nada posso fazer, e mesmo que tente fazer alguma coisa, são os outros que não conseguem se compreender, e por isso também não me compreenderão. Estou condenado à sabedoria e à solidão, pois a sabedoria possui uma característica intrínseca que é a de isolar o seu possuidor. Come se fosse uma maldição, por tê-la alcançada."

Na página 108 não existia mais personagem.