sábado, 23 de janeiro de 2010
"O dia passa devagar quando a gente tá com saudade de alguém"
Minhã irmãzinha, 8 anos, me surpreendendo (mais uma vez) por telefone, falando de um dia que ficou longe da mãe.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Constatações
Por mais que a gente tente ou nossa economia avance, ou mesmo se, subitamente, todos os nossos políticos começassem a ser honestos, não tem jeito, a Europa vai estar sempre à frente do Brasil. A não ser que mudem o fuso horário.
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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Maddening sameness
Eu poderia ficar aqui por linhas e linhas traduzindo outros textos do mestrado; neste momento, aliás, eu deveria estar estudando teorias, lendo livros (e trechos deles), procurando palavras desconhecidas no dicionário como "skeezed", "swagman", "saddle-strap", passando para o computador as anotações que fiz na última aula; eu poderia discorrer nesse espaço como achei interessante a expressão "maddening sameness" de um conto não menos interessante do autor australiano Henry Lawson, e como essa expressão (que significa algo como monotonia enlouquecedora, mas com mais estilo) traduz em duas palavras um estado de espírito incrivelmente comum nessa nossa era incrivelmente atípica e transbordante de novidades e informações - e por causa disso, paradoxalmente, monótona; Eu poderia excrusive estar perdendo meu já escarso tempo no orkut, mas decidi falar de Jeanne.
Sim, Jeanne é seu nome. A conheci em março, logo que cheguei no hotel, e cruzo com ela todo dia de trabalho. Com esse nome, provavelmente nao é italiana. Não sei sua nacionalidade e creio que mesmo se eu perguntasse, não me responderia.
Jeanne tem feições finas, cabelo liso levemente ondulado e està sempre usando um coque. O olhar fixo é curioso, mas não menos cativante. Não esboça nunca um sorriso. Nunca ouvi sua voz. Mas está sempre ali, ao lado dos clientes que tomam o café da manhã, no primeiro andar deste velho hotel de Pisa.
Pensei em perguntar aos outros colegas sobre Jeanne, mas seria muita indiscrição da minha parte. Talvez nem mesmo eles saibam como ela veio parar ali no hotel. Na verdade, parece que todos estão abituados a sua presença, menos ela mesma. E eu.
Ontem decidi encará-la. Eu estava de pé em sua frente, olhando fixo nos seus olhos. Não esboçou reação. Perscrutei-a, insisti. Passei a mão em seu rosto, mas era frio, e essa frieza eu não esperava. Olhei ao redor e procurei seguir seu olhar, tentando identificar o que buscava com incansável insistência. E exatamente nessa direção fica uma das paredes da sala. Relutantemente, desisti.
Hoje vindo de novo ao trabalho, ali estava Jeanne. Desta vez eu que a ignorei. Quando às 3h da manhã fui fazer a ronda pelo hotel, passei ao lado do meu já velho conhecido e (posso dizer) grande amigo, busto de Dante. Depois de cumprimentá-lo como sempre fazemos (cito um verso aleatório da Divina Comédia, ele complementa e damos boas risadas, grande figura), percebi que meu amigo está posicionado exatamente atrás da parede que Jeanne insiste em mirar, com inesgotável ânsia. Jeanne, oh Jeanne, pequena e inocente criatura, todos esses meses (seriam, talvez, anos?) procuras simplesmente o contato com o "sumo poeta"? Saberás tu que ele percorreu o purgatório, os céus e o inferno em busca de sua amada Beatriz? Saberás tu que ele é oficialmente comprometido, ou seja, sem chance mulher!? Saberás tu?
Perguntei a Dante o que acontecia e ele, com aquela sua abitual carranca, respondeu que não gosta de tocar no assunto porque Beatriz é muito ciumenta. Mas ao pronunciar essas palavras, percebi um leve sorriso, como o da Gioconda, no canto da boca. "Ah, garanhão", eu disse em latim com uma leve cotovelada no seu ombro, e voltei pra recepção. "Esse Dante é uma comédia!" pensei rindo, enquanto descia as escadas.
Posso imaginar o que acontece a essas horas da madrugada lá em cima, quando o busto de Dante fica sozinho com o busto de Jeanne, sem o fantasma de Beatriz por perto. Curiosamente, no hall do hotel tem um outro busto de mulher, mas essa não tem nome. Também é bela, e seus olhos semi-cerrados fitam o chão, como se os desviasse por qualquer motivo. A cabeça volta-se levemente para seu ombro direito, como se uma forte desilusão a tivesse acometido. Como se, além da impossibilidade do movimento, sua tristeza perene tivesse origem na decepção e no amargo sabor que somente um ser humano tem ao descobrir-se traído por seu verdadeiro amor.
Eis que encontro Beatriz.
Sim, Jeanne é seu nome. A conheci em março, logo que cheguei no hotel, e cruzo com ela todo dia de trabalho. Com esse nome, provavelmente nao é italiana. Não sei sua nacionalidade e creio que mesmo se eu perguntasse, não me responderia.
Jeanne tem feições finas, cabelo liso levemente ondulado e està sempre usando um coque. O olhar fixo é curioso, mas não menos cativante. Não esboça nunca um sorriso. Nunca ouvi sua voz. Mas está sempre ali, ao lado dos clientes que tomam o café da manhã, no primeiro andar deste velho hotel de Pisa.
Pensei em perguntar aos outros colegas sobre Jeanne, mas seria muita indiscrição da minha parte. Talvez nem mesmo eles saibam como ela veio parar ali no hotel. Na verdade, parece que todos estão abituados a sua presença, menos ela mesma. E eu.
Ontem decidi encará-la. Eu estava de pé em sua frente, olhando fixo nos seus olhos. Não esboçou reação. Perscrutei-a, insisti. Passei a mão em seu rosto, mas era frio, e essa frieza eu não esperava. Olhei ao redor e procurei seguir seu olhar, tentando identificar o que buscava com incansável insistência. E exatamente nessa direção fica uma das paredes da sala. Relutantemente, desisti.
Hoje vindo de novo ao trabalho, ali estava Jeanne. Desta vez eu que a ignorei. Quando às 3h da manhã fui fazer a ronda pelo hotel, passei ao lado do meu já velho conhecido e (posso dizer) grande amigo, busto de Dante. Depois de cumprimentá-lo como sempre fazemos (cito um verso aleatório da Divina Comédia, ele complementa e damos boas risadas, grande figura), percebi que meu amigo está posicionado exatamente atrás da parede que Jeanne insiste em mirar, com inesgotável ânsia. Jeanne, oh Jeanne, pequena e inocente criatura, todos esses meses (seriam, talvez, anos?) procuras simplesmente o contato com o "sumo poeta"? Saberás tu que ele percorreu o purgatório, os céus e o inferno em busca de sua amada Beatriz? Saberás tu que ele é oficialmente comprometido, ou seja, sem chance mulher!? Saberás tu?
Perguntei a Dante o que acontecia e ele, com aquela sua abitual carranca, respondeu que não gosta de tocar no assunto porque Beatriz é muito ciumenta. Mas ao pronunciar essas palavras, percebi um leve sorriso, como o da Gioconda, no canto da boca. "Ah, garanhão", eu disse em latim com uma leve cotovelada no seu ombro, e voltei pra recepção. "Esse Dante é uma comédia!" pensei rindo, enquanto descia as escadas.
Posso imaginar o que acontece a essas horas da madrugada lá em cima, quando o busto de Dante fica sozinho com o busto de Jeanne, sem o fantasma de Beatriz por perto. Curiosamente, no hall do hotel tem um outro busto de mulher, mas essa não tem nome. Também é bela, e seus olhos semi-cerrados fitam o chão, como se os desviasse por qualquer motivo. A cabeça volta-se levemente para seu ombro direito, como se uma forte desilusão a tivesse acometido. Como se, além da impossibilidade do movimento, sua tristeza perene tivesse origem na decepção e no amargo sabor que somente um ser humano tem ao descobrir-se traído por seu verdadeiro amor.
Eis que encontro Beatriz.
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sábado, 9 de janeiro de 2010
quase hai kai
Dizem que a verdade é que
o importante é o que importa.
Mas a verdade é outra, e diversa.
o importante é o que importa.
Mas a verdade é outra, e diversa.
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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Que merda!
Enquanto não me vem nada pra escrever, coloco aqui mais um exercício de tradução do mestrado. A autora é Sujata Bhatt, nasceu na Índia em 1956, cresceu nos EUA e mora na Alemanha. Eis aqui minha tradução:
Feminilidade
Eu pensei muito na garota
que recolhia esterco de vaca em um grande cesto redondo
ao longo da rua principal que passa em frente à nossa casa
e ao templo Radhavallabh em Maninagar.
Eu pensei muito na maneira como ela
movia as mãos e os quadris
e o cheiro de esterco de vaca e de estrada de chão e de lírios úmidos,
o cheiro de bafo de macaco e roupas recém-lavadas
e o pó das asas dos corvos que cheiram diversamente -
e de novo o cheiro de esterco de vaca enquanto a garota o põe
dentro, todos estes cheiros me cercavam separada
e simultaneamente - eu pensei muito
mas estava pouco propensa a usá-la como uma metáfora,
como uma boa imagem - mas sobretudo pouco propensa
a esquecê-la ou explicar a alguém a grandeza
e a força brilhando através do seu zigoma
cada vez que ela encontrava um particularmente promissor
monte de esterco -
A primeira vez que li achei estranho pra caramba, uma poesia falando de esterco de vaca e bafo de macaco. Mas o que à primeira vista é insólito, no final se explica. Pois a beleza não tá no esterco, tá no brilho dos olhos da garota. A seu ver o esterco é belo, porque a ajuda a comer (não a comer esterco, óbvio, mas a ganhar dinheiro), e o olho dela brilha quando o vê. A magia da bagaça está nesse átimo que transforma o encontro com o esterco em algo belo.
Óbvio que devemos contextualizar o negócio. Na Índia, a vaca é um animal sagrado, as vacas andam livremente, matar uma vaca é uma blasfêmia (ou algo do gênero, um pecado, sei lá, já esqueci as minhas leituras de história das religiões), então tem literalmente merda pra tudo que é lado. E mais do que criticar uma garota ou uma sociedade por um trabalho subumano (isso para nós, ocidentais), a autora vê a beleza feminina sublime nos gestos, movimentos e no olhar da garota enquanto coleta o cocô sagrado da vaca (cocô esse que, enfim, é secundário, mas chama a atenção exatamente pela singularidade da situação), e tudo se transforma em poesia.
Pelo menos é com essa argumentação que to tentando me convencer...mas o final do poema é legal, justamente por ser insólito. "Um promissor monte de esterco"... magnífico!
Feminilidade
Eu pensei muito na garota
que recolhia esterco de vaca em um grande cesto redondo
ao longo da rua principal que passa em frente à nossa casa
e ao templo Radhavallabh em Maninagar.
Eu pensei muito na maneira como ela
movia as mãos e os quadris
e o cheiro de esterco de vaca e de estrada de chão e de lírios úmidos,
o cheiro de bafo de macaco e roupas recém-lavadas
e o pó das asas dos corvos que cheiram diversamente -
e de novo o cheiro de esterco de vaca enquanto a garota o põe
dentro, todos estes cheiros me cercavam separada
e simultaneamente - eu pensei muito
mas estava pouco propensa a usá-la como uma metáfora,
como uma boa imagem - mas sobretudo pouco propensa
a esquecê-la ou explicar a alguém a grandeza
e a força brilhando através do seu zigoma
cada vez que ela encontrava um particularmente promissor
monte de esterco -
A primeira vez que li achei estranho pra caramba, uma poesia falando de esterco de vaca e bafo de macaco. Mas o que à primeira vista é insólito, no final se explica. Pois a beleza não tá no esterco, tá no brilho dos olhos da garota. A seu ver o esterco é belo, porque a ajuda a comer (não a comer esterco, óbvio, mas a ganhar dinheiro), e o olho dela brilha quando o vê. A magia da bagaça está nesse átimo que transforma o encontro com o esterco em algo belo.
Óbvio que devemos contextualizar o negócio. Na Índia, a vaca é um animal sagrado, as vacas andam livremente, matar uma vaca é uma blasfêmia (ou algo do gênero, um pecado, sei lá, já esqueci as minhas leituras de história das religiões), então tem literalmente merda pra tudo que é lado. E mais do que criticar uma garota ou uma sociedade por um trabalho subumano (isso para nós, ocidentais), a autora vê a beleza feminina sublime nos gestos, movimentos e no olhar da garota enquanto coleta o cocô sagrado da vaca (cocô esse que, enfim, é secundário, mas chama a atenção exatamente pela singularidade da situação), e tudo se transforma em poesia.
Pelo menos é com essa argumentação que to tentando me convencer...mas o final do poema é legal, justamente por ser insólito. "Um promissor monte de esterco"... magnífico!
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sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Prosecco, fantasmas e o ano novo
Agora são 23h54 no horário italiano. Alguns fogos de artifício. Não muitos, comparando com o Brasil. Estou no trabalho, uma taça de Prosecco do meu lado. Quadros antigos e o vazio ao meu redor. Prosecco, pra quem não sabe, é um vinho frisante tipicamente italiano, que ao invés dos frisantes normais, não é doce, mas como diz o nome, seco.
Os clientes estão fora, ou estão nos seus quartos. Pra quem não sabe, trabalho num hotel, e nesse exato momento faço o turno da noite na recepção. Mas como eu ia dizendo, todos estão por aí, menos aqui. Embora Pisa não seja uma cidade de grandes atrativos. A maquininha do cartão de crédito acabou de fazer seu bip pontual da meia-noite. Ela não sabe que é dia de festa. Hoje é um dia como qualquer outro pra ela. O que não deixa de ser verdade também pra nós. Ou pelo menos pra mim. Bebo um gole.
Meia-noite. Já tive reveillons melhores na vida. Hoje, como várias outras vezes aqui na Itália, é um dia que me faz pensar e comparar. Penso como foram meus outros reveillons, penso no calor que faz agora no Brasil e como seria ótimo estar à beira-mar nesse exato momento. Penso neste tempo que estou aqui na Itália. Penso no futuro próximo, quando retornarei ao Brasil por alguns dias... Se não se quer chegar a conclusão nenhuma, pensar talvez não seja a melhor escolha. Tarde demais. Outro gole.
Como eu dizia, Pisa não é um "granché" no que se refere a divertimento. Uma cidade de mais ou menos 80 mil habitantes, cuja metade da população é estudante, o que torna a situação mais bizarra ainda, porque no Brasil onde há estudante, há festa. Pisa não. Pisa possui leis que proibem a abertura de locais depois das 2h da manhã (sexta e sábado) e depois da 1h nos dias de semana. Pisa não possui discotecas. Pisa, enfim, é uma cidade de velhos, feita por velhos e para velhos, muito embora a população predominante seja de jovens.
Depois de 10 meses morando aqui, já desisti de tentar achar uma exceção. Já imaginava que o ano novo seria pobre de opções e, pior ainda, com a chuva que cai agora. Duas da manhã estarão todos em casa, enquanto a chuva, o frio e os fantasmas medievais percorrem as ruas da cidade.
Nessas horas, é melhor estar trabalhando. Ironicamente, é a primeira vez que ficarei acordado no ano novo até às 9h da manhã. Não lembro quando, mas um tempo atrás, enquanto eu reclavama da falta de opções da cidade com meus fantasmas, um deles me respondeu: "talvez seja melhor assim, porque daí você estuda, se Pisa fosse agitada à noite, provavelmente você não faria isso".
Bebendo meu Prosecco, enquanto soa Audioslave no computador do trampo, começo a concordar com ele. É, meu fantasma, talvez 2010 seja hora de estudar mesmo. E depois teremos uma vida inteira pela frente. Eu e ela.
Um feliz ano novo a todos. Auguri!
Os clientes estão fora, ou estão nos seus quartos. Pra quem não sabe, trabalho num hotel, e nesse exato momento faço o turno da noite na recepção. Mas como eu ia dizendo, todos estão por aí, menos aqui. Embora Pisa não seja uma cidade de grandes atrativos. A maquininha do cartão de crédito acabou de fazer seu bip pontual da meia-noite. Ela não sabe que é dia de festa. Hoje é um dia como qualquer outro pra ela. O que não deixa de ser verdade também pra nós. Ou pelo menos pra mim. Bebo um gole.
Meia-noite. Já tive reveillons melhores na vida. Hoje, como várias outras vezes aqui na Itália, é um dia que me faz pensar e comparar. Penso como foram meus outros reveillons, penso no calor que faz agora no Brasil e como seria ótimo estar à beira-mar nesse exato momento. Penso neste tempo que estou aqui na Itália. Penso no futuro próximo, quando retornarei ao Brasil por alguns dias... Se não se quer chegar a conclusão nenhuma, pensar talvez não seja a melhor escolha. Tarde demais. Outro gole.
Como eu dizia, Pisa não é um "granché" no que se refere a divertimento. Uma cidade de mais ou menos 80 mil habitantes, cuja metade da população é estudante, o que torna a situação mais bizarra ainda, porque no Brasil onde há estudante, há festa. Pisa não. Pisa possui leis que proibem a abertura de locais depois das 2h da manhã (sexta e sábado) e depois da 1h nos dias de semana. Pisa não possui discotecas. Pisa, enfim, é uma cidade de velhos, feita por velhos e para velhos, muito embora a população predominante seja de jovens.
Depois de 10 meses morando aqui, já desisti de tentar achar uma exceção. Já imaginava que o ano novo seria pobre de opções e, pior ainda, com a chuva que cai agora. Duas da manhã estarão todos em casa, enquanto a chuva, o frio e os fantasmas medievais percorrem as ruas da cidade.
Nessas horas, é melhor estar trabalhando. Ironicamente, é a primeira vez que ficarei acordado no ano novo até às 9h da manhã. Não lembro quando, mas um tempo atrás, enquanto eu reclavama da falta de opções da cidade com meus fantasmas, um deles me respondeu: "talvez seja melhor assim, porque daí você estuda, se Pisa fosse agitada à noite, provavelmente você não faria isso".
Bebendo meu Prosecco, enquanto soa Audioslave no computador do trampo, começo a concordar com ele. É, meu fantasma, talvez 2010 seja hora de estudar mesmo. E depois teremos uma vida inteira pela frente. Eu e ela.
Um feliz ano novo a todos. Auguri!
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