sexta-feira, 30 de outubro de 2009
O fim da madrugada
No alvor do frio dos dias da cidade secular
Dos ventos, das gotas do orvalho que me circundam
O rio e a chuva que de umidade a cidade inundam
O outono das folhas mortas a alma congela devagar
Na madrugada ociosa, silente e abandonada,
nas alamedas desertas, nos becos escuros
abraça a cidade, como os antigos muros,
a voz sôfrega que jaz eternizada
pelos ecos, que dos sinos a toada
acompanha. A sombra, do nada,
surge sem que ninguém a veja
E sucumbe sob os raios da alvorada,
ouve-se o pranto de um'alma desgarrada
e o desespero pela última cerveja
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Tava tudo dentro do aceitavel ate o fim da cerveja
ResponderExcluirO fato é um só ou vários, até porque a verdade é, e sempre será, sempre diversa. Faloww aeh alemao, belo poema. abraço
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