Depois de alguns dias de frio, o dia parecia ter amanhecido mais tranquilo. O céu azul e limpo, os pássaros a cantar convidavam-me para sair de casa e acabei por aceitar o convite.
Nem o tumulto nas calçadas, o fedor e o aperto nos coletivos, os engarrafamentos nas ruas, nada, nada poderia estragar esse dia.
As moças caminhavam alegremente, com suas roupas agarradas aos corpos perfeitos, faziam caras e bocas nesta manhã azul. Tudo estava perfeito, até que o vi.
Saindo do parque, tranquilo, feliz da vida, olhei para o chão e o vi. Aquela criatura, deitada ao lado de um muro, em frente ao portão de uma casa, como um guardião. Mas não era um cachorro.
Era um gato. Um gato preto, Um gato preto caolho, que me fitava com o olho bom e me amaldiçoava com o olho inexistente. Eu preferiria enfrentar Cérbero com suas três cabeças às portas do inferno a encarar novamente este gato maldito.
Ao vê-lo, minha vida mudara para todo o sempre. Ao vê-lo eu sabia que estava vendo mais do que um gato. Eu via o além negro e obscuro, eu via o futuro imerso em trevas. Eu via o mal. O gato saído das profundezas.
O gato do cão.
Dãããã~, Tenebroso! Porra sobrinho alemão!
ResponderExcluirporra alemão, tava bêbado?
ResponderExcluirSó não é mais maléfico que o coelho do Monty Python.
ResponderExcluirhahaha... poobre do gatinho... eu tinha um gato preto qndo era pequeno. Ele gostava mt de comer plásticos. Aí depois os mesmos plásticos apareciam lá na "saída" se é que entende... era muito engraçado o "Pipoca".
ResponderExcluirEnfim... como viaja na maionese esse povo hein... hahaha