Kátia estava se acomodando, quando chegou Chan para fazer-lhe companhia. Cumprimentaram-se.
- Olá, meu nome é Kátia. Katiaça. E você?
- Sou Chan Panhe, prazer.
- O prazer é todo meu.
Kátia e Chan conversavam animadamente, enquanto ia servindo comida à vontade: um peru assado, arroz, saladas e, como sobremesa, uma salada de frutas com um creme fenomenal. Ficaram um tempo deliciando-se com a comida, quando surgiu mais um acompanhante.
- Veja, Kátia, é a Cer!
- Quem?
- A Cer, veja!
- Olá pra todas! - disse Cer animadamente - Como estão minhas amigas?
- Ótimas! - responderam em uníssono, sorrindo!
- Que bom, hoje estou animada, não quero ninguém dormindo, hein?
E foram as três, sacolejando, para a boate. Chegando lá, meia-hora na fila, mas entraram, e, de cara, encontraram a pessoa mais estranha da região. Não se contiveram e começaram a cochichar, assim que o avistaram adentrando o recinto.
- Quem é aquele?
- Não conhece?
- Não, mas confesso que nunca vi ninguém tão assim, digamos, estranho.
- O nome dele é Johnny, mas é mais conhecido como Uísque Zito. Cara estranho. Dizem que morou 8 anos em uma casa de madeira em formato de barril.
- É, parece que a casa era feita de carvalho.
- Que cara estranho!
- Olá meninas, disse Johnny, caminhando, como está a noite? Me parece de alta graduação!
- Não falei que era estranho? - cochichou Kátia para Chan.
Johnny não parava. Quando veio da Escócia, seu apelido era Walker, pois não parava de caminhar pra lá e pra cá, sempre entrando, a toda hora, nos lugares. Johnny olhou para Cer, piscou o olho pra ela e disse:
- Gostei de você Cer. Veja bem, fazemos um belo par, se a gente se misturar, podemos fazer loucuras, ficar doidos, caminhar bastante, entende, né? - e sorriu maliciosamente. Cer correspondeu:
- Gosto de caras diferentes. Vamos pirar o cabeçote!
Então Johnny e Cer se alternavam na dança. E o lugar começou a girar, a música alta, luzes piscando, Johnny e Cer se abraçam e se beijam, o estroboscopismo correndo solto, mão aqui e mão ali, Cer resolve ir embora, então chega a dona da festa, olhou pra Johnny e se apresentou:
- Olá Johnny!
- Olá. Conheço você de algum lugar.
- Já deve ter me visto por aí. Sou absoluta nas baladas. Prazer, Vodka.
Johnny tinha uma paixão por russas. Bebeu-a, gole por gole, saboreando-a. Depois beijou-a apaixonadamente e disse:
- To doidão.
- Estamos os dois. Me bebe mais.
- Num güento. O dono do recinto ejagerou dessa veiz. Muitos convidados pruma noite só. Vou reclamar com ele.
- Deixa ele. Tem que beber mesmo. Vamos dormir.
A boate Estômago então encheu-se de risóles de frango, o último petisco da noite, e todos dormiram abraçados, sorrindo, pensando alegremente nas nuvens faceiras do céu azul que amanhecia, a inebriante felicidade de beber e beber e beber e dormir bem, e tudo acabou-se feliz naquela noite de verão, Papai Noel sorria satisfeito e disse pra Mamãe Noel:
- Te amo, véia
domingo, 19 de novembro de 2006
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tenho a impressão de já ter lido este... estou certa?
ResponderExcluiré ótimo!
huauhauhauhhuauah
ResponderExcluirMuito bom,.. salvei no word ok??
beijos.
nossa, incrível! Parabéns!
ResponderExcluirbeijos